Orgulho e emoção pelas areninhas
Jogadora de futebol desde criança. Porém, nunca teve a oportunidade de ter um local para treinar.
A história de Léia Diogo é semelhante às de muitas mulheres, onde o futebol feminino ainda é difícil. Mas as areninhas juntamente com a Coparena mudaram o cenário.
Aos 33 anos, Léia jogou a maior competição não-profissional do Brasil e se sente orgulhosa e emocionada.
“A Coparena abre portas para diversos times. O cuidado da competição, desde os times menores aos times maiores, é incrível. Ganhamos uniformes, arbitragem bastante atenciosa. Infelizmente, quando mais nova, não tive a oportunidade de participar, pois não tinha campeonatos assim”, afirmou Diogo.
Areninhas
A Areninha do bairro José Walter é a “casa” do projeto Futebol pela Igualdade. No campo, Léia se sente segura, pois é um espaço amplo, com estrutura para que possa treinar da melhor maneira possível.
“Eu me sinto acolhida na areninha. Saio de casa junto com meus filhos para vir ao treino. Aqui, enquanto estou jogando, meus filhos ficam brincando do outro lado do campo. Para mim, é excelente, já que fico de olho neles também”, detalhou.
Futebol pela Igualdade
Léia joga no projeto Futebol pela Igualdade desde 2015 e foi uma das primeiras que entraram no time.
“Quando eu tinha todas as portas fechadas nos times, o Futebol pela Igualdade entrou na minha vida. O que acontece aqui não é somente o futebol. O projeto trabalha conosco a questão do empoderamento feminino, campanhas de prevenção com, por exemplo, o outubro rosa”, finalizou.
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